sábado, 29 de novembro de 2014

INTERESSES

Acho que é a primeira vez que reencarno no Brasil.

Digo isso porque não me identifico em nada com o jeitinho brasileiro. Prezo muito que respeitem minha posição na fila. E sempre tomo o maior cuidado em respeitar a dos outros, pois o mundo, como se pode comprovar a qualquer momento que se saia às ruas, está com seu limite máximo de habitantes ultrapassado há muito tempo. Então esse jeitinho traduz-se em desrespeito e falta de amor ao próximo.

Outra característica brasileira que tenho imensa dificuldade em me adaptar é o que realmente se quer dizer por trás do que se diz. Não me interessa se essas características foram herdadas de alguma raça que nos colonizou. Só sei que estão presentes hoje em nossa cultura.

Por essa segunda característica me interesso e tento estudá-la, compreendê-la, caso seja possível. Por exemplo: atualmente gostaria imensamente de descobrir o que leva tanta gente a defender os atos animalescos perpetrados pelo grupo conhecido por Estado Islâmico – EI. Porque não consigo acreditar ou aceitar que alguém, em sã consciência, realmente apoie e deseja que se estabeleça, principalmente como Nação ou Estado, um grupo cuja metodologia de expansão é matar, estuprar e decapitar cabeças.

Levantou-se a hipótese de que as pessoas que defendem o EI o fazem apenas para aproveitar mais uma oportunidade de demonstrar seu anti-americanismo. Por uma lógica mesquinha: se os Estados Unidos são contra, eu sou a favor.

Será que descemos tão baixo assim? Não posso acreditar. Lendo alguns textos escritos pelo grupo que defende o EI, infelizmente não encontrei argumento mais sólido que o anti-americanismo. Citam os interesses das grande nações pelo petróleo, que a origem do EI foi justamente a estratégia belicosa dos americanos e que o EI poderia até ser considerado um Estado, segundo a teoria de alguém que viveu alguns séculos atrás e escreveu alguns livros.

Mas tudo isso ainda parece aquela técnica de justificar um erro por outro. Um erro não pode ser justificado por outro. São apenas dois erros. Um erro ou se auto-justifica ou não. E quando entramos no terreno da política, um tapa pode ter o mesmo peso que uma decapitação. No meu terreno não. E então andamos em círculo e tudo fica parecendo mesmo apenas anti-americanismo.

Mas guardo a esperança de ainda encontrar uma razão por trás dessa defesa, diferente do anti-americanismo. Porque a pior demonstração de atraso moral da humanidade não é voltar a agir da mesma maneira  que agia o mais terrível e impiedoso conquistador que já pisou a Terra, há quase 1.000 anos. Mas sim ser criado em plena democracia, educado numa Nação que vive em paz, com a bagagem de todas as ferramentas intelectuais que o mundo ocidental permite hoje e tentar defender ações animalescas de discípulos de  Gengis Khan.

domingo, 23 de novembro de 2014

QUERO MINHAS DÍVIDAS TRATADAS IGUAIS AS DO GOVERNO FEDERAL

Já enviei um requerimento à minha gerente, do Banco do Brasil, exigindo ser tratado, como devedor perante o citado banco, da mesma maneira que o Governo Federal decretou que seriam tratadas suas dívidas.

Seguindo a mesma linha do governo Dilma, elenquei todas as minhas despesas com a manutenção do carro e de alimentação que faço em horário comercial, no trabalho, como investimentos e portanto não podem mais serem debitadas no meu cartão de crédito, mas sim creditadas.

Vejam, basicamente almoço quando estou no trabalho e utilizo o carro para ir trabalhar por necessidade. Além disso, ambas atividades geram empregos. Muitos empregos. Então, seguindo a linha de raciocínio do governo, que passou a contabilizar o PAC e outros gastos como investimento, não mereço o mesmo tratamento?

Aguardo ansiosamente uma resposta da minha gerente, que tenho certeza será positiva!